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A Importância Crucial em Insumos de Qualidade na Esterilização Hospitalar: Segurança, Eficiência e Conformidade

Introdução: A Esterilização como Pilar da Segurança do Paciente

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A esterilização hospitalar é um processo fundamental para a segurança do paciente e

a prevenção de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS). Na Central de

Materiais e Esterilização (CME), a vida útil dos equipamentos e a qualidade dos

insumos são cruciais para a segurança dos procedimentos e a recuperação dos

pacientes. Falhas na esterilização podem levar a complicações graves, prolongamento de internações, aumento de custos e danos à reputação da instituição.

Diante disso, a manutenção preventiva de equipamentos e o uso de insumos de alta

qualidade são inegociáveis para garantir a eficácia da esterilização, a conformidade

regulatória e a otimização de recursos. Este artigo oferece uma perspectiva estratégica e prática para profissionais da saúde, destacando como uma abordagem proativa, complementada por soluções de rastreabilidade como as da grafMED, fortalece a segurança e a eficiência hospitalar.

Insumos de Qualidade: A Base para uma Esterilização Confiável e Segura

O Papel Crítico dos Insumos na Prevenção de Infecções

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Insumos hospitalares são todos os materiais necessários para as atividades de

saúde. Sua qualidade é tão vital quanto a manutenção dos equipamentos; insumos

inadequados podem comprometer todo o processo de esterilização e aumentar o

risco de infecções. Um estudo mostrou que a "matéria-prima" (insumos) foi uma das

variáveis que mais gerou incidentes em CMEs. Insumos críticos para a esterilização incluem:

Água para Autoclave: Essencial para vapor de qualidade e limpeza do

equipamento.

Fitas e Indicadores Químicos/Biológicos: Verificam a eficácia do ciclo de

esterilização. Indicadores químicos (Bowie & Dick, fitas termocrômicas)

confirmam exposição, enquanto indicadores biológicos garantem eliminação

microbiana. A grafMED oferece etiquetas com indicadores químicos.

Embalagens para Esterilização: Devem permitir a penetração do agente

esterilizante, manter a esterilidade e possibilitar abertura asséptica.19

Filtros para Contêineres de Esterilização: Essenciais para prolongar a

esterilidade dos instrumentos.

Etiquetas de Rastreabilidade: Identificam materiais, lotes, validades e histórico

de processamento. As micro etiquetas com QR Code ou DataMatrix da grafMED

permitem rastreamento preciso.


Tabela 2: Principais Insumos de Qualidade e Sua Função na Esterilização

Insumo

Função Principal

Impacto da Qualidade

Água para Autoclave

Meio para esterilização a vapor

Eficácia da esterilização, evita danos ao equipamento

Fitas e Indicadores Químicos

Monitorar parâmetros físicos/químicos do ciclo (temperatura, vapor)

Validação imediata do ciclo, confirmação de exposição

Indicadores Biológicos

Confirmar eliminação microbiana (esporos)

Maior nível de garantia de esterilidade, segurança do paciente

Embalagens para Esterilização

Manter esterilidade pós-processo, permitir abertura asséptica

Prevenção de recontaminação, integridade da barreira estéril

Filtros para Contêineres

Assegurar barreira microbiana, prolongar esterilidade

Prevenção de contaminação, maior tempo de prateleira para materiais

Etiquetas de Rastreabilidade

Identificar e rastrear materiais, lotes, validades e histórico

Controle de processos, agilidade na identificação, segurança do paciente

Rastreabilidade: A Chave para a Gestão de Insumos e a Segurança do Paciente


A rastreabilidade permite seguir o histórico completo de um material, desde a CME

até o paciente. A ANVISA (RDC 15/2012 e RDC 275/2022) exige o arquivamento de

registros de esterilização por 5 anos. Benefícios da rastreabilidade:


Redução de Infecções Hospitalares: Identifica falhas nos processos e pode

reduzir infecções em até 70%.

Controle de Estoque e Redução de Custos: Monitora o consumo, evitando

faltas e desperdícios.

Monitoramento de Validade: Alerta para materiais próximos ao vencimento.21

Identificação de Desvios de Qualidade: Bloqueia ações se dados estiverem

incompletos.

Interconexão de Sistemas: Integração com prontuário eletrônico e

programação cirúrgica para monitoramento em tempo real.

Auditorias e Acreditações: Essencial para cumprir exigências regulatórias e

obter certificações.


A digitalização dos registros, incentivada pela RDC 275/2022, melhora a agilidade e a

robustez das auditorias. Soluções da grafMED, como etiquetas de identificação e

micro etiquetas com QR Code/DataMatrix, são fundamentais para um sistema de

rastreabilidade eficaz.


Desafios na Gestão de Insumos e Estratégias para Superá-los


A gestão de insumos enfrenta desafios que afetam a segurança e a eficiência.

Enfermeiros da CME relatam:


Falta de Insumos Adequados: Impacta a capacidade de realizar tarefas com

segurança.

Validade e Qualidade Desviada: Leva a desperdícios e compromete a

esterilização.

Danos a Materiais: Contribui para o desperdício.

Controle de Estoque Inadequado: Resulta em faltas ou compras

desnecessárias.

Desarticulação entre Setores: Agrava a má gestão.

Impacto na Equipe: Insumos inadequados e equipamentos deficientes causam

insatisfação e fadiga.


Estratégias eficazes incluem: gerenciamento da demanda, organização por

categoria, monitoramento de validade (PEPS), armazenamento adequado,

capacitação da equipe e automação/tecnologia. Abordar esses desafios apoia

os profissionais de saúde, reduzindo o estresse e melhorando a qualidade do

atendimento.


Conformidade Regulatória: Navegando pelas Normas da ANVISA e Padrões

Internacionais


ANVISA: RDC 15 e RDC 275/2022 – Exigências e Implicações


A conformidade com as regulamentações da ANVISA é crucial.

RDC 15/2012: Estabeleceu requisitos para o processamento de produtos para a

saúde, incluindo a obrigatoriedade de rastreabilidade e arquivamento de

registros por 5 anos.

RDC 275/2022: Substituiu diretivas anteriores, elevando os padrões de

segurança e modernização nas CMEs. Principais modificações:

Validação e Monitoramento Rigorosos: Exige validação periódica dos

processos de esterilização com monitoramento físico, químico e biológico,

e armazenamento de evidências físicas e análises estatísticas.

Controle de Rastreabilidade Total: Todos os materiais devem ser

totalmente rastreáveis, exigindo sistemas informatizados e registros

detalhados.

Digitalização de Registros: Incentiva a digitalização de controles de

manutenção, ciclos de esterilização e treinamentos para otimizar

auditorias.

Profissionais Capacitados e Instalações Adequadas: Exige equipe

treinada e instalações apropriadas para a CME.


O não cumprimento pode resultar em multas, interdições e riscos à segurança do

paciente. Exceder os requisitos mínimos da RDC 275/2022 pode ser uma vantagem

competitiva, atraindo mais pacientes e fortalecendo a reputação.


Padrões Globais: ISO e AAMI na Esterilização Hospitalar


Além da ANVISA, padrões internacionais garantem a segurança global:


ISO (International Organization for Standardization):

ISO 17664: Orienta fabricantes sobre instruções de limpeza, desinfecção e

esterilização de dispositivos médicos.

ISO 11607-1 e ISO 11607-2: Focadas em embalagens para dispositivos

médicos esterilizados, garantindo a manutenção da esterilidade.

ISO 11135 (Óxido de Etileno) e ISO 11137 (Radiação): Abordam o

desenvolvimento e controle de processos de esterilização por esses

métodos.

ISO 11138 (Indicadores Biológicos) e ISO 11140 (Indicadores

Químicos): Especificam requisitos para indicadores de eficácia da

esterilização.


AAMI (Association for the Advancement of Medical Instrumentation):

Desenvolve padrões de consenso voluntários para a produção, distribuição e

uso seguros de tecnologia de saúde.


A adesão a esses padrões, refletida nas regulamentações brasileiras, posiciona

hospitais e fornecedores em alinhamento com um compromisso mundial com a

segurança do paciente e a qualidade.


Tabela 3: Visão Geral das Principais Normas e Regulamentações para Esterilização

Norma/Regulamentação

Foco Principal

Requisito Chave

ANVISA RDC 15/2012

Boas práticas para processamento de produtos para a saúde

Rastreabilidade e arquivamento de registros por 5 anos

ANVISA RDC 275/2022

Requisitos para funcionamento de CMEs, elevação de padrões

Validação periódica rigorosa, controle de rastreabilidade total, digitalização de registros

ISO 17664

Limpeza, desinfecção e esterilização de dispositivos médicos

Fabricantes devem fornecer instruções detalhadas de reprocessamento

ISO 11607-1 e 11607-2

Embalagens para dispositivos médicos esterilizados

Manutenção da esterilidade pós-processo, integridade da barreira estéril

ISO 11135

Esterilização de produtos para saúde por óxido de etileno

Desenvolvimento, validação e controle de rotina do processo

ISO 11137

Esterilização de produtos para saúde por radiação

Desenvolvimento, validação e controle de rotina do processo

ISO 11138

Indicadores biológicos para esterilização

Requisitos para produção, rotulagem e desempenho de indicadores biológicos

ISO 11140

Indicadores químicos para esterilização

Requisitos gerais e métodos de teste para indicadores químicos

AAMI

Padrões gerais para tecnologia de saúde

Desenvolvimento de padrões de consenso para uso seguro e eficaz da tecnologia

A Qualificação de Fornecedores e Equipamentos: Um Imperativo


A qualificação de fornecedores de insumos e serviços de manutenção, e a

qualificação dos próprios equipamentos, é estratégica. A ANVISA exige a qualificação

anual de equipamentos de CME, como autoclaves e lavadoras. Contratar empresas

certificadas com pessoal especializado garante a adequação às normas, agilidade e

eleva a qualidade do serviço, reduzindo riscos. Fornecedores não qualificados

podem comprometer a esterilização.

O Impacto Direto: Da Segurança do Paciente à Sustentabilidade Hospitalar

Redução de Infecções Hospitalares: Evidências e Benefícios As IRAS são uma grande ameaça à segurança do paciente, prolongando internações

e aumentando custos. Programas eficazes de controle e rastreamento de materiais

podem reduzir infecções hospitalares em até 70%. A melhoria na limpeza e desinfecção de equipamentos também reduz as IRAS. O custo incremental de infecções pode ser significativo, chegando a ¥34.580 por paciente 10 e US$ 2.100 no Brasil. A prevenção de IRAS diminui custos operacionais, otimiza leitos e fortalece a reputação da instituição.

Vantagens Estratégicas para CEOs e Gestores Hospitalares Para CEOs e gestores, manutenção preventiva e insumos de qualidade são vantagens

estratégicas:


Otimização Financeira: Reduz custos operacionais, evita reparos emergenciais

e desperdícios.

Conformidade e Acreditação: Facilita o cumprimento das normas da ANVISA

(RDC 15, RDC 275/2022) e padrões internacionais (ISO, AAMI).

Reputação e Confiança: Cultiva uma imagem de excelência, atraindo pacientes

e profissionais.

Eficiência Operacional: Reduz o tempo de inatividade, otimiza o fluxo de

trabalho e agiliza a disponibilidade de materiais estéreis.


Essas práticas se tornam um diferencial competitivo, atraindo pacientes, garantindo

parcerias e melhorando a negociação com seguradoras.

Otimizando o Dia a Dia de Enfermeiros e Equipes de CME

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A manutenção preventiva e insumos de qualidade impactam positivamente o dia a dia

da equipe da CME:


Redução da Carga de Trabalho: Minimiza improvisações, retrabalho e

estresse.

Segurança no Trabalho: Menos falhas de equipamento e materiais de

qualidade criam um ambiente mais seguro.

Capacitação Profissional: Treinamentos contínuos e acesso a tecnologias

modernas empoderam a equipe.


Ao mitigar problemas como a falta de insumos e falhas de equipamentos, as

instituições demonstram compromisso com o bem-estar e a retenção de seus

funcionários, resultando em maior qualidade de atendimento e menor rotatividade.


A Relevância para a Formação de Novos Profissionais de Saúde


Para estudantes de enfermagem e outras áreas da saúde, compreender a

manutenção preventiva e a gestão de insumos é fundamental. Isso fomenta uma

cultura de segurança e qualidade desde cedo e os prepara para as exigências do

mercado de trabalho, onde a conformidade com regulamentações como a RDC

275/2022 é crucial. Esse conhecimento preenche a lacuna entre o acadêmico e o

prático, capacitando futuros profissionais a gerenciar e contribuir eficazmente para a

segurança do paciente.


Conclusão: Investindo em Qualidade para um Futuro Mais Seguro na Saúde


A segurança do paciente depende da manutenção preventiva de equipamentos e do

uso de insumos de qualidade na CME. Esses são investimentos estratégicos que

geram retornos em segurança, eficiência, conformidade e reputação. A digitalização e

sistemas de rastreabilidade, como os oferecidos pela grafMED, são ferramentas

poderosas para garantir transparência e conformidade com as exigências da ANVISA

e padrões internacionais. Uma saúde de qualidade começa com uma base sólida:

equipamentos bem cuidados e materiais de procedência comprovada. A grafMED

reitera seu compromisso em fornecer soluções essenciais para essa jornada de

excelência.

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